MAIS CERVEJA

Numa altura em que as marcas mais conhecidas de cervejas competem entre si para conquistar o mercado, imitando-se uma à outra, sim...se uma faz diarreia...a outra fica logo de caganeira, saiu a Sagres 0%, saiu logo a Super Bock Twin, saiu a Sagres Bohemia, e demorando algum tempo no acompanhamento que se tem visto, lá saiu a Super Bock Abadia...ora se uma não pode lançar nada sem que a outra lance tb, e como a Sagres foi a primeira neste segmento, logo se apressou a fazer mais um lançamento...desta feita, a Sagres Bohemia 1835 “edição limitada”, que segundo o que percebo é uma Bohemia feita segundo a receita do Convento da Trindade. É a partir daqui que eu fico com duvidas.
Ora bem, a Bohemia já deveria de ser segundo esta receita, se não o é porque lança-la agora (sssstupidezzzz) senão porque a Super Bock, fez algo da mesma espécie. E porque edição limitada?
É que se for pior (daí nunca a terem apresentado, porque hoje em dia os métodos de fabrico são mais refinados, e o produto final é melhor), não vejo razão de a venderem...é do tipo...”provem a cerveja que se fazia em 1835, a que fazemos hoje é bem melhor, mas prove-a na mesma de maneira a dar valor ao sabor que normalmente apresentamos”, o que faz desta edição, uma edição para masoquistas.
Ou então é melhor, e nesse caso não vejo razão para ser limitada, a não ser que os fabricantes achem que o consumidor final (todos esses alcoólicos por este Portugal fora), não merecem uma cerveja de gosto tão refinado como este, ou não têm o gosto refinado necessário para apreciar uma cerveja deste calibre.
Para mim cerveja continua a ser cerveja.Preta, loura ou ruiva....venha ela.